![]() |
Abraham de Moivre (1667 - 1754) |
Abraham
De Moívre nasceu na França mas, após a revogação do Édito de Nantes, foi para a
Inglaterra, onde dava grande quantidade de aulas de Matemática para se
sustentar.
Tomou
contato com Newton e Halley e em 1697 foi eleito para o Royai Society e mais
tarde para as Academias de Paris e Berlim. Pretendia ser professor em uma
academia mas mesmo com a proteção de Leibniz não conseguiu e isso se deve em
parte a sua descendência inglesa.
Moivre
foi o mais importante devoto da Teoria das Probabilidades, interessando-se em
desenvolver processos gerais e notações que considerava como uma "nova
Álgebra".
Sua
obra mais célebre foi a "Doutrina das Probabilidades", em 1718, onde
apresenta mais de cinqüenta problemas e questões, entre outros, a questão sobre
dados, a probabilidade de tirar bolas de cores diferentes de uma urna e outros
jogos. O prefácio deste livro refere-se às obras de probabilidades de Jacques,
Jean e Nicolaus Bernoullí.
É
atribuído a Moivre o princípio segundo o qual a probabilidade de um evento
composto é a produto das probabilidades das componentes, embora essa idéia já
tivesse aparecido em trabalhos anteriores. Este princípio aparece no
"Doutrina" que ainda contém os primeiros vestígios da lei dos erros
ou curvas de distribuição interpretada par Moivre.
Em
1730 publicou "Miscelânea Analítica" onde dá um desenvolvimento
analítico da Trigonometria e um de seus mais importantes resultados é a fórmula
(cos q + i sen q )n = cos n q + i
sen n q
Moivre
manteve cordial e extensa correspondência com Jean Bernoulli entre 1704 e 1714,
tais eram os interesses comuns sobre séries infinitas e probabilidades. Nesta
época, seus resultados adquiriram tamanha importância que Newton ao ser
procurado, para responder questões de Matemática, dizia "Procure M.
Moivre; ele sabe essas coisas melhor que eu".
Moivre
morreu aos 88 anos, oito anos depois de Maclaurin, e a partir daí, a pesquisa
matemática permaneceu por muito tempo estagnada na Inglaterra.
Fundamentos da Matemática Elementar – Vol. 5 –
Samuel Hazzan
Nenhum comentário:
Postar um comentário